Quem gosta de colocar a mão na massa e fazer artesanato precisa saber o mínimo sobre o uso de alguns materiais. Encontrei esse artigo sobre tipos de colas, e achei bem interessante. Compartilho, e indico a página para saber de outras técnicas e tirar dúvidas no canal: http://blog.fazedores.com. Bom lugar para aprender a utilizar ferramentas e outros utensílios da arte de fazer você mesmo.
Os tipos mais comuns (e úteis) que encontramos no mercado:
Os tipos mais comuns (e úteis) que encontramos no mercado:
Acetato de Polivinila (PVA), o mais comum.
Aquela cola branca de escola mesmo é uma PVA, assim como a cola amarela de madeira. Este adesivo vêm em uma emulsão com água. A união das peças só é realizada quando a água desta emulsão evapora (ou seja, quando a cola “seca”). Excelente para materiais porosos como: madeira e papel e até mesmo alguns tecidos. Não é tóxica e é bastante fácil de manusear. Se aplicada com cuidado cria uma união de boa resistência, sem fazer sujeira e a baixíssimo custo. O seu ponto fraco é que ela é solúvel em água. Então não serve para ambientes úmidos ou áreas externas.
Termoplásticos: os superversáteis
Cola quente! Aquele bastão que você coloca no aplicador é um termoplástico. Isto significa que ele é um polímero que pode mudar de fase (ser derretido, em bom português) e depois retornar à fase original sem estragar. É um adesivo muito versátil, que funciona com os mais diversos tipos de material. A desvantagem no seu uso é que ela não lida bem com o calor nem com superfícies muito lisas, como azulejos e vidros.
A cola mais comum, que encontramos baratinho no mercado é a base de EVA. Mas existem termoplásticos de alto desempenho no mercado, com aplicação em alta temperatura. Entretanto, você (provavelmente) não precisa e nem deve comprar uma dessas.
Epóxi: o barra pesada
Quase o oposto dos termoplásticos, os adesivos epóxi são chamados termofixos. Quer dizer, ele não amolece com o calor (se você esquentar o suficiente ele se decompõe!). O processo de “cura” desses adesivos é feito através do uso de um agente catalisador. Como são compostos de duas partes, eles são classificados como bicomponentes. Atenção: nem todo adesivo bicomponente é um epóxi!
Resistem a água, ácidos e conseguem unir uma grande variedade de materiais entre si, mesmo em condições difíceis. Tem cheiro forte e bem ruim.
O preparo do adesivo deve ser preciso. Leia com atenção as instruções na embalagem e certifique-se de usar a quantidade correta de catalisador em cada preparo! Uma vez misturado, o adesivo só pode ser aplicado por alguns minutos, e depois leva até 24 horas para curar completamente. Com isso, o desperdício é sempre um problema.
Dito isso, adesivos epóxi são escolha certa em trabalhos “barra pesada” como metais, pedra, azulejos e concreto. A pia da sua cozinha provavelmente é presa à bancada com um adesivo epóxi, por exemplo.
Cianoacrilato: o “colei meus dedos de novo”
Colas de cianoacrilato têm uma quantidade absurda de usos diferentes, como aeromodelismo, reparo de xícaras quebradas da sua tia e a prototipagem de eletrônicos.
Quando curada, essa cola fica bastante dura, o que a torna ruim para colar superfícies flexíveis, como borracha e couro. Quando dobrada, ela simplesmente quebra! É importante tomar cuidado com ela, já que tem o cheiro muito forte e tempo de cura muito rápido.
Um aviso MUITO importante: cianoacrilato reage mal com fibras naturais, como o algodão. A reação emite muito calor, e pode provocar queimaduras na pele. Se precisar colar algodão, use a cola quente, ou cola branca que é melhor.
Estes são apenas algumas das colas mais comuns. Existem adesivos próprios para acrílico, vidro, colas de cura UV e muitas outras. Conteúdo do http://blog.fazedores.com.
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